Teste da Neuralink em Outubro: Pensamentos em Texto com Implantes Cerebrais
Então, a Neuralink, a empresa de interface cérebro-máquina de Elon Musk, está se preparando para outro ensaio clínico nos EUA, com início previsto para outubro. O objetivo? Permitir que as pessoas traduzam seus pensamentos diretamente em texto. Imagine as possibilidades para indivíduos com dificuldades de fala. Poderia ser realmente revolucionário.
De acordo com o presidente da Neuralink, DJ Seo, a ideia é que, se você estiver apenas pensando em dizer algo, o implante poderá captar. É como contornar a necessidade de realmente falar, o que poderia mudar o jogo para a comunicação. Quer dizer, vimos empresas investindo em implantes que permitem que as pessoas controlem computadores com suas mentes, mas isso parece uma abordagem mais direta e potencialmente mais rápida.
A Neuralink já tem alguns ensaios clínicos em andamento em diferentes países, o que é interessante. Ver essa tecnologia sendo testada em várias regiões fornece uma perspectiva mais ampla sobre sua potencial aplicação e eficácia. Eles têm estudos no Canadá, no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos, além dos EUA.
Claro, embora a perspectiva de ajudar pessoas com deficiências graves seja incrivelmente emocionante, não posso deixar de me sentir um pouco apreensivo quando considero a visão de longo prazo da Neuralink. Seo mencionou a possibilidade de indivíduos saudáveisreceberem implantes da Neuralink nos próximos anos. Ele até sugeriu que as pessoas poderiam se comunicar com modelos de IA na velocidade do pensamento, recebendo informações de volta por meio de dispositivos como AirPods.
Parece incrível, mas também levanta algumas questões sérias. Veja onde estamos hoje com o vício em smartphones e o impacto dos algoritmos de mídia social. A ideia de implantes cerebrais de consumo traz à mente alguns cenários distópicos de clássicos de ficção científica. O que acontece quando entregamos ainda mais de nossas funções cognitivas à tecnologia? É bom pensar em ajudar as pessoas, mas estamos preparados para as potenciais consequências?
Fonte: Engadget