Então, o Projeto Kuiper da Amazon, a sua aventura de internet via satélite, tem um novo nome: Leo. Parece que está acontecendo mais do que apenas uma mudança de marca aqui. Quando ouvi falar do Projeto Kuiper pela primeira vez, pensei: "Ótimo! Mais acesso à internet para áreas carentes." Era essa a vibe que eles estavam transmitindo, sabe?

Eles falaram sobre acessibilidade e preencher a lacuna digital. Quero dizer, eles até compararam com seus dispositivos econômicos, como o Echo Dot. No entanto, algo parece ter mudado. Não posso deixar de me perguntar se as prioridades deles mudaram.

O nome "Leo" em si é uma referência à Órbita Terrestre Baixa, onde os satélites estarão localizados. Bem direto, certo? Mas são as mudanças sutis em suas mensagens que chamaram minha atenção. É como se agora eles estivessem mirando em peixes maiores, como contratos comerciais e competindo diretamente com serviços como o Starlink da SpaceX. Eu entendo que negócios são negócios, mas espero que eles não se esqueçam completamente de sua promessa inicial.

Se você olhar para as versões mais antigas do site deles, verá uma clara ênfase na acessibilidade e no atendimento a comunidades com acesso limitado à internet. Agora, essa linguagem está atenuada. O foco é mais em internet de alta velocidade para residências e empresas. Eles estão falando sobre streaming de vídeos em 4K e atendendo às necessidades de internet de uma família inteira. O que é legal, mas e aqueles que não podem pagar?

Eu entendo, eles precisam ganhar dinheiro. Mas seria uma pena se este projeto, que começou com um objetivo tão nobre, se tornasse apenas mais um serviço de internet premium. Eles até postaram um vídeo mostrando todos esses diversos casos de uso – desde alunos fazendo o dever de casa até serviços de emergência em áreas rurais. Parece um pouco desconectado da narrativa atual, para ser honesto. O que você acha?