Financiamento Fusão

Google investe em energia de fusão da TAE Technologies

Energia

A TAE Technologies, uma empresa que impulsiona os limites da energia de fusão, fechou com sucesso mais uma rodada de financiamento significativa. A injeção de US$ 150 milhões vem de uma mistura de investidores existentes, incluindo a gigante de tecnologia Google, a empresa de energia Chevron e a New Enterprise Associates. Esta é a décima segunda rodada de financiamento da TAE, elevando seu investimento total para aproximadamente US$ 1,8 bilhão, consolidando sua posição como uma empresa líder no setor de energia de fusão.

Avanços Tecnológicos

A abordagem inovadora da TAE para a fusão evoluiu significativamente. A pesquisa inicial envolvia um processo complexo, mas avanços recentes simplificaram o procedimento. A empresa eliminou com sucesso a necessidade de disparar duas bolas de plasma para iniciar uma reação, um avanço crucial que simplifica o projeto do reator, reduzindo tanto o custo quanto a complexidade operacional. Essa simplificação promete acelerar o caminho para a viabilidade comercial.

O Papel da Inteligência Artificial

A colaboração entre a TAE e o Google se estende além do apoio financeiro. Desde 2014, os cientistas da computação do Google utilizam a aprendizagem de máquina para otimizar o processo de fusão da TAE. Essa otimização impulsionada por IA reduziu drasticamente o tempo necessário para os processos experimentais, de meses para horas, acelerando significativamente o progresso em direção à obtenção das temperaturas de plasma necessárias.

Atualmente, o reator da TAE atinge plasmas aquecidos a 70 milhões de graus Celsius. Embora impressionante, a empresa visa atingir uma temperatura consideravelmente mais alta de 1 bilhão de graus Celsius para seu reator comercial – um marco crítico para alcançar a energia de fusão sustentável.

Com mais financiamento previsto, a TAE projeta a entrega de elétrons prontos para a rede em algum momento do início da década de 2030. Essa linha do tempo ambiciosa reflete o compromisso da empresa e o potencial impacto transformador de sua tecnologia de fusão.

Fonte: TechCrunch